sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A graça das chances que a gente dá


Você é um garoto crescido. Brinca nas horas sérias, brinca comigo, sorri da vida. Acho essa sua leveza na forma de ver as coisas encantadora, brilhante, contagiante. E pensar que eu quase despachei você, sem nem ao menos parar para pensar um pouco.

Mas você teve calma, paciência. E pouco a pouco foi me mostrando que valia a pena. Que você era interessante, diferente dos caras com quem devo gostar de perder meu tempo. E foi conseguindo tomar meu tempo, me ganhar devagarzinho.

Agora você faz falta. Se some por uns dias, a sensação de que falta alguma coisa grita no meu cérebro, perturba meu subincosciente e faz meus dedos se contorcerem de vontade de te mandar uma mensagem só para saber se você está vivo e bem. Não que eu não vá viver mais se você sumir, mas eu vou sentir falta de você.

Sinto vontade de ter você agora, depois e mais um pouquinho mais tarde. Não, não é amor. Mas é o que eu precisava no momento e você descobriu. Me fez me sentir confortável de novo. Mesmo que aquilo que me impede de me apaixonar fique gritando para eu correr.


Então fique mais um pouco, me mostre como a vida pode ser leve e como o som de uma mensagem sua chegando no meu celular pode ser agradável. Continue me provando que a chance que eu dei toda para você continua valendo a pena, para que eu possa me lembrar sempre que nunca devemos ignorar uma oportunidade sem nem ao menos pensar a respeito, mesmo que pareça inútil, ou completa perca de tempo.




Thalyne Carneiro

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Será então paixão?


Nada é mais tentador que um belo par de olhos com um sorriso perfeito acompanhando.

É claro que os olhos precisam dizer “É, estou te olhando” e o sorriso transparecer “Sei que você também está olhando”.

Quem sabe daí não surge uma paixão?

Uma conversa gostosa, sem silêncios constrangedores e sim risadas bem dadas e humores bem sentidos.

Por que não chamar paixão?

E então quando o beijo no rosto se transforma em um quente beijo de lábios.

Por que não chamar de paixão?

Uma ligação feita às 3 da manhã só para desejar bons sonhos - eu já estava dormindo, mas sorri mesmo assim.

Por que não chamar paixão?

Algo que te faz enlouquecer, sair da rotina, sorrir sem ter de que?
Sim posso chamar de paixão!!!



Pois se me sinto incendiar quem irá desdizer que não é a paixão que me faz arder??


Anne Rangel

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Eu não quero que ele me ligue no dia seguinte



Eu não quero que você me ligue no dia seguinte. Não, eu não quero. Pode continuar a sua vida normalmente como se nada tivesse acontecido. Não quero uma sms de bom dia ou "lembrei de você". Não se preocupe, eu não vou ficar brava.

Eu gostei de ficar com você, não se ofenda. Me sinto atraída por você e não me decepcionei nem um pouco em relação às minhas expectativas. É só que eu gosto de ter o meu coração vazio e não quero que você acredite que posso estar perdidamente apaixonada por você. Não quero prejudicar a sua saúde mental e tampouco o seu coração, mas se precisar, vou fazer isso.

Eu não namoro. Costumo avisar isso logo no começo. Nada contra você, mas ao oposto das meninas com quem você se diverte por aí, eu sei jogar esse jogo. Do mesmo modo que você, vejo graça em deixar o sujeito suspirando e querendo mais. Mesmo que eu não queira.



Se eu pergunto algo sobre você, não é porque sou mais uma maluca  te stalkeando por aí, é porque eu realmente me interesso pelo que perguntei. Sempre fui curiosa. Mas entenda que eu não tenho nenhum interesse em participar ativamente da sua vida para sempre. Eu tenho pavor ao título "mulher da sua vida".

Se quiser me ver de novo, venha. Eu vou gostar. Como toda mulher, adoro ser surpreendida. Você terá o meu melhor sorriso e a minha entrega inteira. Mas não espere mais que isso, pois meu coração pertence a mim e a mais ninguém. Eu não lamento.


Thalyne Carneiro