segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quando uma amizade chega ao fim...



Uma das coisas mais dolorosas da vida é perder alguém. Mas parece que essa dor triplica quando se trata de uma pessoa que está ali, bem próxima de você e bem viva. Amigos são aquelas pessoas que você escolhe pra ficar perto de você, como uma família. Alguns ficam a vida toda, mas outros simplesmente resolvem ir embora.

Parece que quanto mais próxima de você é a pessoa, mais você se recusa a deixá-la ir. Se preciso for, liga, manda sms, conversa em todas as redes sociais. Até pessoalmente você tenta conversar. Mas quando um não quer, dois não são amigos. E aí não tem mais nada que você possa fazer.



Eu sinto falta, admito. Das conversas, dos conselhos, das piadas, da companhia para ir ao cinema. De todas as coisas que fazíamos juntas. Até mesmo ficar em casa de bobeira enquanto tomávamos chocolate quente. Mas isso há muito acabou. O que é uma pena. Porque eu achei que era para sempre.

Eu realmente entendo e hoje vejo que talvez a amizade existisse mais para mim, do que ao contrário. Vejo que talvez eu tenha criado uma dependência que tenha chegado ao ponto que para você tenha dado. Mesmo assim, realmente não sei o que de fato aconteceu. Não vou dizer que não valeu a pena ou que não te quero mais na minha vida, apenas sei que as coisas nunca vão ser como antes.

Como já disse várias vezes antes, eu amo você, amiga. E eu realmente espero, desejo de coração, que você seja feliz, e mais do que tudo, que encontre amizades verdadeiras no seu caminho. E que elas te façam bem, pelo menos enquanto durarem, exatamente como a sua fez para mim.



Thalyne Carneiro


Um comentário:

Anônimo disse...

Oi
Não sei quem vai ler isso, mas preciso por pra fora.
Num trabalho de escola, conheci uma pessoa muito legal. A princípio, foi ele, O Fabrício, quem se mostrou interessado em criar um relacionamento, uma amizade.
Éramos um grupo de 3 pessoas fazendo o trabalho, ele, uma amiga e eu. Ficamos meses juntos envolvidos com uma única causa, o trabalho. Após a conclusão do mesmo,a amizade com o Fabrício continuou. Ah, para saber, no decorrer desses meses nossa amizade só fortaleceu; o vínculo que tínhamos aumentava mais e mais.
Hoje, em 2017, eu concluí os estudos do ensino médio, e ele ainda continua estudando - está no segundo ano, e nos conhecemos quando ele estava no finalzinho do primeiro.
Mesmo tendo terminado os meus estudos, eu o ajudava com as tarefas que ele tinha. Eu as fazia por inteiro e ele revisava pra ver se tinha ficado bom. No final do ano passado fizemos a promessa de fazermos melhor ainda o trabalho o qual fizemos em grupo, só que dessa vez ia ser melhor, pois éramos dois: ele e eu! Nossa, estávamos nas alturas, pois estávamos super determinados a darmos o nosso melhor para fazer algo bem mais elaborado. Mas o rompimento começou aí.
Eu deixei de prestar o Enem por causa desse trabalho, e confesso que isso me prejudicou. Quando nós estávamos conversando sobre o trabalho, como iria ser este ano, eu já deixei claro que se a apresentação fosse no mesmo dia que vestibulares, coisas importantes, eu não iria apresentar, e a apresentação é em outro estado, no RJ, a quase 10h de viagem de onde moro. Eu tinha muitos motivos para abraçar a causa e fazer novamente esse trabalho, mas eu disse não. Pelo bem de nós dois, tanto pela força de vontade dele, quanto para a minha vida adulta que está começando, eu decidi não ajudá-lo com o trabalho que ambos haviam prometido se dedicarem.
E a partir daí fui me afastando. Não é porque eu queria, não era um comportamento que decidi adotar. Simplesmente fui saindo da vida dele; as conversas já não eram mais prazerosas, os dias já não eram mais juntos, e não vou dizer que a rotina nos afastou, pois nós mesmo nos afastamos um do outro. Nosso elo já não é mais correntes, e sim um barbante. Eu tô triste, tomando a ideia do texto, é difícil lidar com a partida de alguém, o fim de algo. E por falar em fim, acho que nossa amizade está próxima disso. Algo que achávamos que seria eterno agora é só mais um período que se passou, algumas páginas viradas do livro de vida. Eu me sinto triste por não encontrar uma amizade pra vida toda, e sei que estou errado de pensar assim. Mas é assim que eu queria que fosse, alguém que a gente pudesse compartilhar cada momento, se entregar, e juntos serem felizes. Uma relação de amor. O amor pela presença de um amigo na sua vida, o amor pelas coisas boas que os momentos com ele te traz... Me traz.

Enfim, depois de ir à casa dele, e constatar o quão longe estamos um do outro, decidi deixar as coisas fluírem também em nossa amizade. Deixar acontecer. Se nosso elo tiver de acabar, tudo bem, eu aprendi muito com ele e fui feliz, e é isso o que mais importa, o que cultivamos de uma relação que aconteceu, de uma amizade que germinou, cresceu, floresceu e morreu.