quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Verdade



"Para cada garota com um coração partido, existe um cara com um tubo de cola."

Tirado do Meme (Yahoo)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Para mamãe e "tia" Eliane com carinho e atraso^^

As velinhas da nossa vida

Com que facilidade vão se passando os anos da nossa vida. Percebo agora e cada vez melhor. Não com tristeza, pelo contrário. Não entendo são as pessoas que querem esconder as suas idades... Certa vez coloquei duas grandes velinhas no meu bolo, o número 4 e o número 3, logo ouvi um comentário: - Para que colocar a idade! Entristeci-me, não por mim e sim por aquele que havia dito tal frase (quão vazio deve ser o seu existir). Talvez achasse melhor todas aquelas velinhas, que com dificuldade se apaga uma a uma, ou mesmo as novidades do mercado: vela tipo rojão, vela musical, vela que lança estrelinhas ou vela cobrinha. Todas brilham, mas no fundo escondem aquilo que somos.  

Fiz 46 este mês. Estou muito bem. Olho no espelho a quantidade de vezes necessárias para não sair com o batom borrado, nem com a roupa suja de pasta de dentes, para ver se o sutiã não está aparecendo (embora para os jovens de hoje isso seja mero detalhe) e para ver se o “visual” esta combinando. Tudo muito rápido e sem estresse!
Sempre fui de viver o presente, quando era nova, e continuo assim, no que chamam meia idade. Do passado procuro dissolver mágoas e não remoer mal feitos. O futuro também é algo que se vai despontando, como parte dos acontecimentos desse meu tempo predileto. Alguns podem pensar: mas é uma inconsequência! Um desatino! Futilidade, frieza! Acredito que não e digo por quê.
Não precisamos carregar nosso passado. Na verdade ele já se encarregou de deixar suas marcas na nossa alma, no nosso corpo e coração, que trabalhadas ou não por nós, mostra e molda o que somos e o que vivemos.
O futuro, este eterno desejo e esperança! Que já vive e morre em cada um, todos os dias, naquilo que fazemos, no que acreditamos.
Vivo este meu presente que se basta porque é maravilhoso! Conquistei esse meu número de anos e ele é perfeito. O sol nasce hoje para mim. Veio depois de muitas noites e provavelmente antes de algumas madrugadas, com as quais não quero me preocupar.
Os anos vão se passando, eu os percebo no meu agora, porque aprendi com eles a amar muito mais tudo o que sou e o que conquistei: minhas velinhas, meu eu.



Eliane Rangel
Três dias depois de conquistar seus 46 anos.
"Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais."

Anônimo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fogo

Não me provoques...
Como fogo,
Você não tem noção da intensidade
 Em que posso
Queimar...


Da intensidade que posso
Sentir dor...
De provocar...
Quem sabe, a dor?


Máscaras,
É apenas isso,
Elas simplesmente escondem
O verdadeiro...


Dão-nos a oportunidade de
Fazer acreditar no que
Só queremos para aquele instante
A oportunidade se não sermos.


Confuso!
Muitos de nós nos perdemos
Na própria atuação,
Esquecemos de parar de fingir,


E ficamos sempre incompletos,
Tentando saciar o personagem,
 E esquecendo-se de alimentar
O ator.


Anne Rangel

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sonho

Só um sonho...



Pela primeira vez em dias, eu acordei feliz hoje. Levantei da cama sem me importar que fosse cedo demais. Tomei meu banho, escovei meus dentes, penteei meu cabelo, me arrumei... Tudo isso entre assovios e cantorias.

Depois de todo o meu ritual matinal, saí de casa bem feliz, embora fosse sete da manhã. Dei bom dia a todos os meus vizinhos. Até falei com o porteiro do meu condomínio de quem não gosto muito.

Foi aí que me perguntei: “O que aconteceu? Por que estou tão feliz?”. Bom, não era meu aniversário, faltavam meses ainda. Um presente? Não, também não era isso. Loteria? Nada! Eu nem jogo... Talvez alguma coisa tipicamente feminina. Hum... Não eram sapatos novos, olhei para os meus pés para conferir. Tampouco a roupa ou acessórios, eram todos antigos. Ah! Já sei! A manicure! Olhei para as minhas mãos. Não era isso também... Quem sabe...? Espera. Mãos?

Sim, aquelas mãos... Junto com essa lembrança outras começaram a aparecer. Um cheiro familiar acompanhado de um belo sorriso – o mais bonito que eu já vi, diga-se de passagem – É, era ele. Sorri com esse pensamento, lembrando daquele beijo. Mas ele não estava do meu lado de manhã. Será que foi embora? Não me lembrava de tê-lo visto ontem. Nem essa semana... Por que mesmo?

Nessa hora a alegria matinal desapareceu. Eu não o tinha visto. Na verdade, fazia um quase um mês que eu não tinha notícias suas. Ele andava passando muito tempo com a namorada dele, era esse O motivo.

A frustração deu lugar a alegria naquela mesma hora. Eu não havia ficado nem falado com ele ontem. Só tinha sonhado com ele. De novo.
Thalyne Carneiro

terça-feira, 5 de abril de 2011



"Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas."
Tati Bernardi

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não me mostrem o que esperam de mim, 
por que vou seguir meu coração. 
Não me façam ser quem não sou. 
Não me convidem a ser igual, 
por que sinceramente sou diferente. 
Não sei amar pela metade. 
Não sei viver de mentira. 
Não sei voar de pés no chão. 
Sou sempre eu ...mesma, 
mas com certeza não serei a mesma pra sempre. 
(Clarice Lispector)